Efeitos Graceli estatísticos interminados categoriais.
Ocorrem desvios de gases, e alterações de cátados [raios
catódicos: partículas eletrizadas negativamente], como também em energias e
massas quando se aproximam de magnetismo, eletricidades, temperatura, e
luminescências, ou mesmo materiais em decaimentos. Variáveis conforme agentes e
categorias de Graceli.
PARA REAÇÕES E DECAIMENTOS DE ISOTÓPOS, COM ELEMENTOS DE GRACELI.
2He4
+ 7N
14
→ 8O
17 + 1H + E+F [cG].
E+F [cG]. = ENERGIA + FENÔMENOS E CATEGORIAS DE gRACELI.
12He4
+ 2B
11
→ 7N
14 + 0n
1+ E+F [cG].
em 1919,
quando Rutherford realizou uma experiência na qual uma partícula alfa
(α) [núcleo do hélio (2He4
), conforme ele e o químico inglês Thomas Royds
(1884-1955), mostraram em 1909] transmutava o nitrogênio (7N
14) em
oxigênio (8O
17) e produzia uma partícula carregada positivamente,
denominada por ele, em 1920, de próton (p ≡ 1H
1
), e que deveria ter a
mesma carga elétrica do elétron, porém de sinal contrário, para manter o
átomo neutro, por causa da Lei da Conservação da Carga Elétrica. Em
notação atual, essa reação é escrita na forma: 2He4
+ 7N
14
→ 8O
17 + 1H
1
.
Para justificar a presença do 8O
17 nessa reação, ainda em 1920, Rutherford
sugeriu que esse isótopo seria o 8O
16, acrescido de uma partícula neutra
com massa aproximadamente igual à do próton (mp). Um passo a mais
nessa história ocorreu com as experiências realizadas no final da década
de 1920 e durante a década de 1930, envolvendo raios cósmicos
{descobertos pelo físico austro-norte-americano Victor Franz Hess (1883-
1964; PNF, 1936), em 1910-1911, e confirmados por Millikan, em 1925
[Alfredo Marques, O que são os raios cósmicos?, IN: Francisco Caruso,
Vitor Oguri e Alberto Santoro (Editores), O que são quarks, glúons, bósons
de Higgs, buracos negros e outras coisas estranhas?, (Livraria da Física,
2012)]} e as conduzidas em laboratório, tipo às de Rutherford, levaram à
descoberta do nêutron, em 1932, pelo físico inglês Sir James Chadwick
(1891-1974; PNF, 1935) (aluno de Rutherford), na reação do tipo (em
linguagem de hoje): 2He4
+ 2B
11
→ 7N
14 + 0n
1
. Ainda em 1932, em
experiências distintas, os químicos norte-americanos Harold Clayton Urey
(1893-1981; PNQ, 1934), Ferdinand Graft Brickwedde (1903-1989) e
Moseley Murphy (1903-1969) anunciaram a descoberta do então
deuton/diplon [hoje, deutêron (D ≡ 1H
2
)], um isótopo do H. Também em
1932, os físicos, o alemão Werner Karl Heisenberg (1901-1976; PNF,
1932), o russo Dimitrij Iwanenko (1904-1994), e o italiano Ettore Majorana
(1906-1938), em trabalhos independentes, propuseram a hipótese de que
os prótons e os nêutrons enquanto partículas constituintes do núcleo
atômico se comportavam como partículas únicas – os núcleons – que
interagiam por intermédio de uma “força atrativa” capaz de superar a
repulsão coulombiana entre prótons. Desse modo, o pa seria a soma das
massas dos núcleons (p e n) e representada por A.
Registre-se que em notação atual, um elemento químico (X) é
representado por: ZX
A
, sendo Z o número de p e A, constituída por p + n. A
unidade de A é o atual Dalton (Da) [antiga uam]: 1 Da ≈ 1,660 × 10-27 kg ≈
931,1 MeV/c2
. Lembrar que: 1 MeV = 106
eV, sendo 1 eV a energia
potencial de um elétron (e) sob a diferença de potencial de 1 Volt (1 V) e
essa unidade deriva da famosa expressão da massa relativística
einsteiniana - E = mc2
-, sendo c a velocidade da luz no vácuo, dada por: c
≈ 300.000 km/s; note-se que, a partir daqui, vamos considerar c = 1)]. Vale
ressaltar que, em 1881, Thomson já havia observado que uma esfera
carregada eletricamente tinha sua massa aumentada na medida em que
sua velocidade se aproximava de c, aumento esse que denominou de
“massa eletromagnética”.
Assim, usando-se os valores atuais de (me/e) (Thomson) e de e
(Millikan), obtém-se que: me ≈ 9,1 × 10-31 kg ≈ 0,5 MeV. Por outro lado,
utilizando-se os resultados obtidos por Aston, com seu espectrógrafo de
massa, inventado em 1919, como anotamos antes, pode-se escrever que:
mp ≈ 1840 me ≈ 938 MeV. Por sua vez, a experiência de Chadwick nos diz
que: mn ≈ 939 MeV. Assim, terminamos a história da mp/n, o que nos
permite continuar este verbete, no qual se procura explicar a
surpreendente estatística relacionada com a mp/n. Para isso, voltemos ao
problema da “força” que une os núcleons. Essa “força” (hoje conhecida
como força forte) foi conceituada pelo físico japonês Hideaki Yukawa
(1907-1981; PNF, 1949), em 1935, ao propor que a mesma decorria da
troca entre eles da partícula U (como a denominou Yukawa), que seria
uma partícula de massa intermediária entre me e mp/n (≈ 200 me), razão
pela qual a mesma ficou conhecida, inicialmente, como yukon, mesotron
e, hoje, méson. É oportuno registrar que a existência dessa partícula foi
confirmada nas experiências realizadas, em 1947, pelos físicos, o brasileiro
Cesare (César) Mansueto Giulio Lattes (1924-2005), os ingleses Hugh
Muirhead (1925-2007) e Sir Cecil Frank Powell (1903-1969; PNF, 1950), e o
italiano Guiseppe Paolo Stanislao Occhialini (1907-1993), nas quais
observaram que a incidência de raios cósmicos em emulsões nucleares
colocadas nos Alpes (Suíça) e em Chacaltaya (Bolívia) produzia dois tipos
de mésons: primários (hoje, múons - μ) e secundários (hoje, píons - π).
Merece ser destacado que, ainda no final da década de 1940 e durante a
década de 1950, novas partículas foram descobertas, agora usando
aceleradores de partículas, sendo o primeiro deles, um acelerador circular
(ciclotron), foi construído pelos físicos norte-americanos Ernest Orlando
Lawrence (1901-1958; PNF, 1939) e Milton Stanley Livingston (1905-1986),
em 1931
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